quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Admiro, essencialmente, a beleza masculina. Os contornos graciosos, a masculinidade que aflora nos gestos e nos músculos. Mesmo ausente algum desses componentes me chama a atenção o Ser homem.
Ainda que dedicasse minha vida inteira aos poemas, nenhum deles há de chegar à inspiração que um rosto masculino me traz. Transcende.
Não importa o sexual em si. Vejo-os ao por do sol, molhados ou, simplesmente, passando. Barbas mal feitas, ousados ou mais comportados. Alegram, despertam atenção e tesão.
Homens grandes ou pequenos em suas profissões de status ou de esforço braçal. Ao violão ou fazendo bocejos. Homens da capital e de algum interior característico. Com mulheres ou com outros homens.
Esses homens de que falo - uns habitam, outros apenas invento. Uns quero por perto por longas horas, outros flerto e disparo. Todos são, senão, belos. Assim os desejo e assim me contentam.
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